sábado, 30 de junho de 2012

0 Intervenção urbana no Parque Ipanema

TP2 de Estúdio I
Intervenção no parque Ipanema, na semana integrada. Interfaces Arte e Arquitetura

Trabalho realizado em grupo que consistia na analise da produção de artistas e arquitetos. Procuramos identificar semelhanças ou diferenças conceituais em suas obras.
Depois de uma longa pesquisa acerca dos artistas e suas obras, escolhemos uma palavra-chave que norteou a criação de uma instalação. Um texto que justificava a escolha da palavra/conceito e da instalação foi feito, e segue mais abaixo.

Os artistas fonte de nossa pesquisa foram:
Frank Gehry, arquiteto;
Lygia Pape, escritora, professora, escultora e cineasta; 
Félix González Torres, artista plástico; 
Ernst Ingmar Bergman, diretor do filme Morangos silvestres.

Analisamos a obra de cada artista levando em conta seus processos de trabalho, conceitos, motivos, estratégias, contexto, etc.
A instalação que resultou das pesquisas e palavra-chave, foi montada em um local pré-definido, o Parque Ipanema. Apresentamos oralmente aos professores a intervenção, justificando nossas estratégias de comunicação da proposta, que deveria ser coerente com o conteúdo da pesquisa.
Abaixo está o texto explicativo da palavra-chave. Mais abaixo estão as fotos da intervenção urbana.


Grupo 10: Ávila, Joicymara, Leandro e Sâmela.

Félix González Torres, nascido em Cuba, era homossexual e procurava transmitir nas obras suas experiências, que tinham como o tema a enfermidade, morte e perda, mostrando assim sua identidade. Ele lidava com questões sociais ao expor sua condição de aidético e sua sexualidade. Buscava a interação entre o espectador e a obra.
Lygia Pape, nascida no Rio de Janeiro, foi escritora, professora, escultora e cineasta, que se destacou no movimento Neoconcretista. Em seus trabalhos, transmitia a liberdade, o uso de diversas linguagens e formatos, procurando sempre a interação da obra com o espectador. Lygia foi uma mulher à frente de sua época, que encontrava nas coisas mais comuns um diferencial.
Frank Gehry, canadense, é um arquiteto que tem por pensamento/estilo romper com as tradições, incorporando em suas criações surpresa e emoção. Sua intenção é interagir e impressionar os observadores, apresentando-os uma critica ao mundo real, pois ao deparar com uma de suas obras temos a sensação de que estamos vendo uma imagem que parece ser falsa à primeira vista. Suas obras realmente impressionam, justamente por não serem nada convencionais. Suas criações são livres e abusam das formas curvas e extravagantes. Sua arquitetura é totalmente high-tech, utilizando materiais sofisticados, como o titânio.
O filme “Morangos Silvestres”, dirigido pelo sueco Ernst Ingmar Bergman, retrata a vida de Isak, um homem solitário, não muito querido pelas pessoas por seu jeito frio e egoísta de tratá-las. A história se passa pela imagem em preto e branco; pela trilha sonora composta por músicas instrumentais bem melancólicas, tristes e que às vezes transmitem um pouco de suspense; e pelo foco da filmagem, que acompanha os personagens, registrando mais claramente algumas de suas ações. É dado foco também nas expressões faciais e no olhar das pessoas. A iluminação ajuda a compor o cenário projetando sombras.
            A questão principal do filme é a existencial. No personagem principal é possível perceber sua dor de existir, a lembrança de um amor perdido, sua infância e a época em que o tempo não havia o transformado naquela pessoa rude e solitária. A moralidade e a fé também são tratadas no filme. O diretor desejava levar ao público uma reflexão sobre nossas ações e a forma de como relacionamos com o próximo e com nós mesmos.

Definição do Palavra/Tema:

·         Experiência: Como torná-la um diferencial.

            A escolha desse conceito se deu pela grande semelhança dos artistas em transmitirem ao público sensações, sentimentos, emoções ou surpresas através de suas experiências. Para isso eles usaram suas obras.
            O Félix Gonzalez, por exemplo, através de suas experiências pessoais, quebrou barreiras ao expor principalmente sua perda e a sua sexualidade ao público, para fazer com que o mesmo se envolvesse com suas obras e ao mesmo tempo o seu sofrimento.
            Já a Lygia Pape, usou sua ampla experiência no meio artístico, (como escritora, escultora, cineasta, entre outros) para criar obras diferenciadas, á frente do seu tempo, em que também exigia do público uma interação.
            O arquiteto Frank Gehry, se destacou por romper com as tradições, e dessa forma, sua experiência é no sentido de inovar e procurar ir além do que se imaginavam e esperavam da arquitetura.
            Por fim, o filme Morangos Silvestres, retrata a vida de um senhor (Isak), que usa todo sua experiência de vida, para relembrar o seu passado e perceber que sempre estamos aptos às mudanças.   

Significado de Experiência:
Ação ou efeito de experimentar; conhecimento adquirido pela prática da observação ou exercício: ter experiência. / Ensaios, tentativas para verificar ou demonstrar qualquer coisa: fazer uma experiência.

FOTOS:
A intervenção realizada foi um piquenique. A ideia principal é transmitir/condicionar aos usuários e trabalhadores do parque uma experiência diferente e inesperada. É claro que um piquenique é comum em parques. Só que para nosso publico alvo não. Eles normalmente fazem uma rápida visita por lá apenas para fazer sua caminhada matinal, e na maioria das vezes não se dão conta de como pode ser agradável fazer um passeio ou algo diferente no parque. Aos que trabalham por lá segue o mesmo pensamento.
Para quem não sabe, o Parque Ipanema está localizado em um espaço urbano. Esta próxima da correria da cidade grande e movimentada. É um lugar propício para fugir da rotina; então o piquenique seria uma alternativa de lazer pra realizar nas horas vagas.









quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

0 Ensaio Fotográfico, O cotidiano

A ideia principal deste ensaio foi de captar as coisas simples e comuns que fazem parte do meu cotidiano. Cotidiano pode ser definido como: aquilo que é habitual na vida, no dia-a-dia de alguém. Objetos, pessoas, lugares e ações podem refletir uma vida; trazendo com elas memórias, sensações e sentimentos.
A estratégia foi fotografar tudo que mostra, mesmo que indiretamente, algumas das minhas características. Também fotografei algumas coisas que sempre vejo e faço. As fotografias vão de objetos até a vista da janela do meu quarto. Todas mostram uma parte da minha vida de uma forma mais artística e sensível, bem diferente como as outras pessoas veem.
Longe de se assemelhar, meu trabalho foi inspirado nas fotógrafas brasileiras Rosângela Rennó e Brígida Baltar. Rosângela coleciona fotos e recupera imagens antigas. Tais imagens são mais registros do cotidiano, que com a sua modificação tornam-se momentos congelados no passado. Já a Brígida cria a partir de elementos bastante simples e essenciais. Um exemplo é a casa onde morou que a inspirou a criar muitas de suas obras. Algo que também chamou muita atenção foi uma frase dita por ela em uma entrevista, que é a seguinte: “... a casa é um produtor de afetividade.”
Peguei o que é mais interessante em cada uma e acrescentei algumas idéias minhas e resultou nas fotos que seguem logo abaixo:
03 de fevereiro
09 de fevereiro
09 de fevereiro
09 de fevereiro
10 de fevereiro
10 de fevereiro
10 de fevereiro
16 de fevereiro
16 de fevereiro
17 de fevereiro
19 de fevereiro
21 de fevereiro
21 de fevereiro
21 de fevereiro
21 de fevereiro

 

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